Não são apenas os humanos que sentem calor

Não são apenas os humanos que sentem calor

A pelagem e as orelhas do cão precisam de uma atenção especial depois de entrar na água e nem todos os cães sabem nadar.

Quando o verão se aproxima, não são apenas os humanos que sentem calor e buscam um refresco; os animais, em especial os peludos, tentam se livrar dessa sensação o tempo todo. Se estiverem em um ambiente excessivamente quente pode chegar a ter hipertermia – aumento da temperatura corporal do animal. Para evitar esses problemas, é comum ver um cachorro na piscina, mas será que essa prática é saudável?

Durante o verão a piscina é um ótimo jeito de refrescar os cães, mas alguns cuidados são necessários.

 

Um cachorro na piscina precisa de cuidados extras quando sai da água e esta em si deve estar bem tratada antes de receber o animal. Além disso, o animal está suscetível a acidentes e precisa de atenção total do tutor, mesmo que saiba nadar. Para ter uma experência mais tranquila com o pet, confira algumas dicas de como cuidar dele e evitar qualquer tipo de problema.

Vacinação e vermifugação
O cachorro, ainda quando filhote, deve tomar todas as vacinas e vermífugos antes de andar pelo chão e entrar em contato com outros animais e ambientes ao ar livre. O mesmo é válido para piscina. Se ele não estiver totalmente protegido contra doenças possíveis de prevenir o ideal é não entrar na água.

Escolha a piscina certa
“Meu cachorro pode entrar em qualquer piscina”? Definitivamente não. Existem piscinas próprias para cães , com pH, tratamento e composição próprios para receber os peludos.

Normalmente as piscinas usadas por humanos tem muito cloro e outras substâncias químicas prejudiciais ao animal. O pelo pode sofrer alterações e não é raro o cão desenvolver alergias.

Em algumas cidades do Brasil há locais públicos onde os cães podem se refrescar e interagir entre si, basta pesquisar. O melhor é conseguir indicações e ler as avaliações sobre cada lugar na internet. É interessante também ir até lá antes de deixar o pet nas mãos de outras pessoas. Se você aprovar, faça um teste deixando o cãozinho por algumas horas.

Cuidados na piscina
Deixe-o entrar na água no próprio ritmo, de forma calma e sem apressá-lo. Se possível, o tutor pode entrar com ele para deixá-lo mais seguro e tranquilo.

Para evitar que o cachorro se sinta mal, nunca o coloque na água de forma forçada. Se ele não entrou por livre e espontânea vontade, é sinal de que simplesmente não quer. Isso só o deixará mais inseguro e com medo até de se aproximar da piscina, que se torna uma sinônimo de perigo para ele. Ao perceber que o pet está tremendo ou tentando se afastar, não insista.

A piscina deve ter uma escada própria para animais para o cachorro conseguir sair dela sem ajuda de outros.

É válido prender uma coleira com peitoral no animal para ter mais controle sobre ele e conseguir puxá-lo se for preciso. Mas não use um enforcador, ele pode se engasgar ao afundar a cabeça.

Não é indicado deixar o cachorro sozinho na piscina. Ele pode se afogar ou ter uma cãimbra, por mais que saiba nadar. Deixe brinquedos por perto para distraí-lo e observe sempre como ele reage.

É preciso de paciência e tempo livre, porque essa atividade costuma ser demorada e muitas vezes o animal demora a se adaptar. 30 a 40 minutos é tempo suficiente para o cachorro nadar bastante e queimar energia – em especial se ele ainda é filhote. Não force mais que isso.

Cuidados pós-piscina
As orelhas e ouvidos dos cães são sensíveis e precisam de uma atenção especial. Não devem acumular água nem sujeira; depois do banho devem ser completamente secos para evitar infecções e o mesmo é feito depois do mergulho na piscina. Use o secador até tirar totalmente a umidade do corpo dele.

Além disso, mantenha a pelagem dele bem limpinha e se observar qualquer sinal de alergia ou reação estranha no corpo do pet, leve-o ao veterinário e passe a evitar o contato do animal com a piscina.

Nem todos os cães nadam
Apesar de existir até um estilo na natação chamado “cachorrinho”, que imita o nado desse animal, nem todos os cães sabem mesmo nadar e outros nem sequer podem. A estrutura física de certas raças não permite esse tipo de exercício, correndo o risco de se afogarem se não forem segurados por alguém. Outros até poderiam entrar na piscina, mas não tem o instinto do nado.

Cães braquicefálicos , por exemplo, têm o focinho achatado, a cabeça mais curta e dificuldade para respirar decorrente do formato do corpo. Os que têm ossos e a pelagem pesados também afundam com facilidade na água, assim como os de cabeça larga ou perninhas curtas. Por isso, fique atento às raças que não podem nadar sem o uso do colete (bóia para cachorro):
O Pug e o Boxer não conseguem por a cabeça para fora da piscina devido à cabeça achatada, apesar de o segundo conseguir quando tem o focinho mais longo
O Bull Terrier , Bulldog Americano e o Pequinês também não dão conta de manter a cabeça fora da água.
O Dachshund e o Basset Hound têm perninhas curtas e são “rebaixados” o que dificulta o nado – sendo que o segundo ainda é denso corporalmente e tem uma cabeça grande.
O Bulldog Inglês e o Bulldog Francês são cães braquicefálicos, tem uma cabeça grande e um corpo mais pesado.
O American Staffordshire Terrier tem a cabeça desproporcional ao corpo, por isso não nada.
Por outro lado, cães como Golden Retriever e Labrador adoram água e eram historicamente usados para caçar mergulhando. Para evitar o cachorro na piscina em mometos inapropriados o ideal é colocar uma rede de proteção , evitando acidentes com o pet e que ele se jogue toda hora na água.

fonte: https://canaldopet.ig.com.br/cuidados/2017-10-20/cuidados-cachorro-na-piscina.html


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